Arquivo da Categoria: gaveta

flores murchas

yamada taro cultivar flores pretas é como silenciar a vida por abafar o desejo mais profundo. acostumar com o insonso, com o pouco, com o arenoso e assim abafar a energia do que… Continuar lendo

pelas razões mais simples

john knill procura-se por sintonia. porque em sintonia a gente não precisa se explicar nem justificar. não precisa nem falar, na maioria das vezes. é olhar pra mim e já saber mais da… Continuar lendo

em vão

bert design gritar exige força. mas não precisa ter voz bonita pra gritar. isso tem muito a ver com escolhas. você escolhe viver por várias coisas em que decide acreditar desde a sua… Continuar lendo

mesmo que seja por um segundo

huw jones *texto dedicado à amiga letícia rocha o sorriso que troquei com o menino bonito que passou por mim pela calçada. o cadarço rosa pink que comprei sem querer. o beijo de… Continuar lendo

expurgar

thea eriksson acima da razão vem a fortaleza de agir. mas agir com realidade e não mais com o impulso do querer sem saber. de procurar jardins em esquinas escusas, de analisar sombras… Continuar lendo

quando aceitamos migalhas

nit bruna aceitei algumas migalhas pela vida. na tentativa de me fartar e tapar o meu vazio, me permiti ser uma pessoa diferente, mesmo que por algumas horas, ao mesmo tempo em que… Continuar lendo

lugar nenhum

ballyscanlon fugir de si mesmo é inventar milhares de pontos imaginários na cabeça. é criar uma rota sem fim nem limite – para lugar nenhum. é a vontade de fazer o coração bater… Continuar lendo

do controle

taryn momentos de controle são como presentes equivocados. é a camiseta com manga caída que sobra no braço, o açúcar do doce que você não pode comer, o laço mal feito que tem… Continuar lendo

perder-se

christoph hetzmannseder eu não saberia apontar o dedo e indicar para quando foi que me perdi. pode ter sido no dia em que o meu ursinho perdeu um dos olhos marrons. no dia… Continuar lendo

nova absolvição do mundo

rekha garton já perdoei o mundo pelos cacos de vidro que se acumulam pelas calçadas. pelas moscas que caem nas tortas com calda de caramelo. pelo bico fino do sapato mais bonito que… Continuar lendo

o que eu não fiz

mitsuko nagone já fiz um cartão sem remetente. uma carta sem assinatura que acompanhava o embrulho sem laço. um poema sem rima, uma palavra sem outra, um texto sem título. já deixei de… Continuar lendo

quando não resta nada

shaun lowe quando não resta mais nada é preciso esvaziar-se de si mesmo. pegar estrelas caídas. jogar migalhas de papel pelo ar. coroar flores. polir os diamantes partidos que encontrar pelo caminho sem esmagar… Continuar lendo

para fazer dar certo

ylenia martellini há quem prefira riscos feitos à lapiseira de grafite 0.3, bem fininhos, definidos com precisão e que podem facilmente ser apagados com borracha sem manchar o papel. já eu gosto mesmo é dos riscos… Continuar lendo

da convicção

rekha garton ser convicto é como estar na cova dos leões e sair ileso. provar para si mesmo que o tamanho da sua força é proporcional à sua honra. provar para o que… Continuar lendo

sou hipérbole

with love of photography soltei um sopro de vida. um alívio contagiante, uma certeza ludibriante, um fôlego gelado que acelerou o meu coração. foi a pressão. por algum motivo eu sou motivada pela pressão.… Continuar lendo

quando abro a janela

ana zaragoza eu já andei pela lua algumas vezes e a minha roupa era fofa e prateada. já nadei no fundo mais fundo do pacífico onde só havia peixes amarelos e polvos lilases.… Continuar lendo

  • a dona da gaveta